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Biblioteca Particular parte VI

REGIMENT[O] [et] Ordenações da Fazenda. Lisboa. 1516

O leilão começará em __ dias e __ horas

Preço base: €3,000

Comissão da leiloeira: 15%

IVA: Sobre a comissão apenas

REGIMENT[O] [et] Ordenações da Fazenda. Lisboa: Hermão de Campos, 1516.
A8, a-o8, p4; [8], cxvii ff.; 270 mm. Encadernação inteira de pele marmoreada do século XIX em caixa inteira de pele com ferros decorativos a seco nas pastas e títulos a ouro na lombada; corte de traça na pasta posterior da encadernação; frontispício retaurado e reconstruído, afectando o texto do prólogo no verso do frontispício; notas manuscritas coevas marginais; carimbo de posse a óleo no folio a1; último fólio com restauros;
PRIMEIRA EDIÇÃO, RARÍSSIMA, do Regimento e Ordenações da Fazenda, cuja segunda edição foi publicada em 1548 por Germão Galharde, publicadas no esforço empreendido por D. Manuel se centralização e ordenação do Estado. Aproveitando as condições criadas pela sistematização da ordem jurídica e do Estado com as Ordenações Afonsinas, o esforço de centralização por parte de D. João II e a expansão ligada ao comércio das especiarias, D. Manuel forjou “uma ordenação sistemática e completa do aparelho público em novos moldes – Estado burocrático e mercantilista.” Neste contexto, são publicados em 1502 o Regimento dos Oficiais das Cidades, Vilas e Lugares do Reino (impresso em 1504) e a reforma dos pesos e medidas; segue-se o Regimento das Casas das Indias e Mina em 1509; os Artigos da Siza em 1512 e as Ordenações, elaboradas entre 1505 e 1513, publicam-se em 1514 e 1521. Com a publicação do Regimento e Ordenações da Fazenda conclui-se o processo, criando e organizando as finanças públicas do Estado. (cf. artigo de Vitorino Magalhães Godinho in Dic. de História de Portugal) A obra foi impressa por Hermão de Campos, impressor alemão que trabalhou em Lisboa e em Setúbal entre 1509 e 1518 e muitas vezes em parceria com Valentim Fernandes e Roberto Rabelo. É considerado por Anselmo como um impressor da melhor escola alemã, nada devendo aos trabalhos dos seus contemporâneos mais afamados. bib: Inocêncio, v. 7, p. 59; Anselmo, 441; D. Manuel, 277; Dicionário de História de Portugal, v. 3, p. 32

 

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