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Biblioteca Particular, Parte III

SANTO ESTÊVÃO (Gomes de). LIVRO do Infante D. Pedro de Portugal, o qual andou as sete partidas do mundo. Feyto por Gomes de Santo Estevam, hum dos doze que foram em sua companhia. 1644

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SANTO ESTÊVÃO (Gomes de)
LIVRO do Infante D. Pedro de Portugal, o qual andou as sete partidas do mundo. Feyto por Gomes de Santo Estevam, hum dos doze que foram em sua companhia
Lisboa: Na Officina de Domingos Carneyro, 1644

A16; 32 pp.; 205 mm.

RARÍSSIMA edição desta importante obra sobre as viagens que o Infante D. Pedro I, filho de D. João I, também conhecido por Principe das Sete Partidas, realizou entre 1425 e 1428, provavelmente por motivos diplomáticos.
Nessas viagens esteve na Hungria, Barcelona, Veneza, Pádua, Ferrara, Roma, Flandres, Inglaterra e Castela.
Segundo Maria Emília Cordeiro Ferreira, na sua entrada para o Dicionário de História de Portugal (v. 5, p. 29 ss), o Infante trabalhou «no desenvolvimento do comércio luso-flamengo e foi por seu intermédio que se intensificaram as nossas relações maríticas com Écluse, Bruges e Southampton. Em Veneza adquiriu o livro de Marco Polo e, possivelmente, um mapa-mundi com o traçado das vias de comércio entre o Oriente e a cristandade; mas o que sobretudo trouxe deste contacto com os grandes centros foi uma larga visão dos problemas internacionais que ele havia de imprimir à política portuguesa» ou, nas palavras de Oliveira Martins, «um tesouro de saber e de experiência».
Esta obra é o relato de um dos seus doze criados que acompanharam o Infante, descrevendo cada uma das paragens.
Existe grande confusão em relação ao número de edições em português desta obra. Barbosa afirma a existência de uma edição de 1554 por António Alvares, o que não é possível por aquele impressor só ter começado a sua actividade já no século XVII. Por outro lado, Inocêncio, dando conta deste erro, afirma que a mais antiga edição portuguesa que conhece é a impressa por Domingos Carneiro em 1698. Nas bibliografias consultadas não encontrámos qualquer referência a outra edição do século XVII.
No sítio da internet da Biblioteca Nacional onde é possível consultar o seu catálogo, encontrámos uma única edição do século XVII, impressa em 1646 por António Alvares em Lisboa.
Esta nossa edição é, portanto, a mais antiga por nós encontrada.
bibliog.: Dicionário de História de Portugal, v. 5, p. 29 e ss; Barbosa, v. 2, p. 386; Inocêncio, v. 3, p. 149

 

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