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Biblioteca Dr. Fernando Tomaz

ALORNA (Marquesa). OBRAS Poéticas de D. Leonor d’ Almeida Portugal Lorena e Lencastre, Marqueza d’ Alorna, Condessa d’ Assumar, e d’ Oeynhasen, conhecida entre os poetas portugueses pelo nome de Alcipe. 1844

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Preço base: €100

Preço estimado: €150

Comissão da leiloeira: 15%

IVA: Sobre a comissão apenas

ALORNA (Marquesa)
OBRAS Poéticas de D. Leonor d’ Almeida Portugal Lorena e Lencastre, Marqueza d’ Alorna, Condessa d’ Assumar, e d’ Oeynhasen, conhecida entre os poetas portugueses pelo nome de Alcipe
Lisboa: Na Imprensa Nacional, 1844

6 v. em 3; il.; 230 mm.

Figura incontornável do romantismo português, a Marquesa de Alorna deixou um vasto legado na cultura portuguesa. Perseguida e presa pela corte de D. José no processo da tentativa de regicídio, esteve cativa no Convento de Chelas com sua Mãe durante 18 anos. Aí se dedicou ao estudo aprendendo latim, francês, italiano, filosofia, história antiga e moderna, etc., ao mesmo tempo convivendo com figuras de renome como Filinto Elísio. Responsável pela introdução em Portugal de autores como Goethe ou Lamartine, fruto das suas estadas nas grandes cidades europeias de Paris e Londres. “[…] no conjunto, a sua produção se desenvolve segundo um movimento de euilíbrio entre sobriedade clássica e os primeiros frémitos da fase inicial da literatura romântica, compaginados pelos modelos que lhe tinham vindo a dar a primeira expressão um pouco por toda a Europa” (Biblos, I, col. 174). Sobre a Marquesa diz-nos Herculano: «Àquela mulher extraordinária, a quem só faltou outra pátria, que não fosse esta pobre e esquecida terra de Portugal, para ser uma das mais brilhantes provas entre as vans pretensões de superioridade excessiva do nosso sexo, é que eu devi incitamentos e protecção literária, quando ainda no verdor dos anos dava os primeiros passos na estrada das letras» (cit. de Inoc., XXI, p. 588). Foi nesta edição que se publicou pela primeira vez grande parte dos trabalhos literários e críticos da Marquesa de Alorna. Raro.
Inoc., V, p. 177; idem, XIII, p. 290; idem, XXI, p. 588; Biblos, I, col. 174

 

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