NAPOLES (João Manuel Cardoso de) . DUAS Cartas autógrafas, datadas de 24 de Julho de 1881 e 31 de Julho de 1881, em que, na primeira, manifesta a intenção de auxiliar a candidatura do destinatári

NAPOLES (João Manuel Cardoso de)

DUAS Cartas autógrafas, datadas de 24 de Julho de 1881 e 31 de Julho de 1881, em que, na primeira, manifesta a intenção de auxiliar a candidatura do destinatário “porque tenho por obrigação de bom correlegionário dar todo o apoio aos amigos políticos nas suas eleições”; na segunda, dá conhecimento de importantes informações sobre o combate político em que estava envolvido: “Recebi hoje cartas do Concelho de Armamar, que me asseguram não haver ali o mais pequeno sinal de oposição nem sequer vontade ou tenção de a haver. Queixam-se amargamente do governo progressista, e dão como razão da sua inercia e fraqueza d’aquele. Dizem-me que não está definitivamente assentado quem seja o candidato governamental por haver pretensões iguais da parte de Francisco Gomes e Carlos Mendonça sem que o Governador Civil os pudesse conciliar […] o circulo é burgo podre e nunca deu deputado pela oposição… Sobre João Manuel Cardoso de Nápoles sabe-se que era cónego da Sé de Lisboa, quando em 29 de Julho de 1871 foi apresentado arcebispo de Goa. Contudo a Santa Sé recusou a sua confirmação, já que, havia suspeitas de que chegou a estar filiado na loja maçónica de Coimbra, «Liberdade» com o Nome de Irmão Lamennais e, dez anos antes, com o nome de Irmão Bailly estivera filiado na Loja «Pátria e Caridade». Nunca chegou a negar estas suspeitas..

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