Biblioteca Particular, Parte III

BLAEU (Jan). ATLAS Mayor, sino Geographia Blaviana, en la qual exactamente se descrive la tierra, el mar, y el cielo. 1658-1662

O leilão começará em __ dias e __ horas

Preço base: €70,000

Preço estimado: €100 000

Comissão da leiloeira:

BLAEU (Jan)
ATLAS Mayor, sino Geographia Blaviana, en la qual exactamente se descrive la tierra, el mar, y el cielo
Amsterdam: Jan Blaeu, 1658-1662

11 v.; folio, como se segue.

A MAIS RARA edição do maior e melhor Atlas alguma vez publicado, sendo o ponto mais alto de décadas de trabalho pela família Blaeu.
Entre 1662 e 1672 Joan Blaeu publicou o seu famoso ‘Atlas Maior? em Amsterdão. O Atlas foi publicado em latim, francês, holandês e espanhol e, dependendo da edição, encadernado em nove a doze volumes. Com perto de 600 mapas cobrindo o mundo conhecido de então, o Atlas foi o maior e mais caro livro publicado no século XVII. Por mais de 100 anos, a obra de Blaeu foi o Atlas padrão usado em todo o mundo e hoje é desejado por muitos coleccionadores no mundo inteiro.
A história desta extraordinária empresa começa com Willem Janszoon Blaeu, nascido em 1571 e discípulo de Tycho Brahe, o famoso astrónomo dinamarquês. Willem funda, em 1599 em Amsterdam uma oficina de construção de globos e instrumentos vários, logo se expandindo para a impressão de mapas e livros com mapas marítimos. Ao mesmo tempo, Willem planeava a impressão de um atlas mais ambicioso que incluía os mais actualizados mapas do mundo conhecido, mas o processo foi lento e só com a inclusão de alguns mapas do Atlas de Mercator de Jodocus Hondius II, permitiu a sua publicação em 1630 com o título de ‘Atlantis Appendix’. Só cinco anos depois conseguiu terminar a publicação do seu ‘Atlas Novus’ ou ‘Theatrum Orbis Terrarum’ em dois volumes.
Em 1638, Willem morre e deixa o seu negócio aos seus filhos Joan e Cornelis que continuaram e aumentaram a obra do pai. Depois da morte de Cornelis, Joan dirige a publicação de uma nova série em 6 volumes completada em 1655. Assim que terminou, iniciou o projecto de aumentar ainda mais o seu Atlas e, em 1662 finalmente publica o seu ‘Atlas Maior’.
A raríssima edição espanhola, em contraste com as restantes edições em outras línguas, foi impressa ao longo de 15 anos, em tiragens mais pequenas, com frontispícios próprios e não foram numeradas. A origem deste projecto está na decisão de publicar um Atlas Nuevo de España com o volume da Escócia, publicado pela primeira vez em 1657 e o da China no ano seguinte. Apesar de ser o nono volume da série, na verdade foi o último a ser impresso, em 1672, ano em que um incêndio destruiu grande parte das chapas e mapas já impressos do Atlas Maior e que levou ao abandono do projecto de um outro volume para Ásia, África e América.
Este é, e sem dúvida ainda permanece, o mais significativo trabalho do género alguma vez realizado.

 

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