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História & Curiosidades

PIMENTEL (Manuel). ARTE de Navegar. Lisboa. 1819.

O leilão começará em __ dias e __ horas

Preço base: €70

Comissão da leiloeira: 16%

IVA: Sobre a comissão apenas

PIMENTEL (Manuel)

ARTE de Navegar. Em que se ensinão as Regras Praticas, e os modos de cartear, e de graduar a Balestilha por via de numeros, e muitos problemas uteis à navegação, e Roteiro das Viagens, e Costa Maritimas de Guiné, Angola, Brazil, Indias, e Ilhas Ocidentais, e Orientaes. Novamente emendado, e accrescentadas muitas derrotas […]. Lisboa: Na Typographia de Antonio Rodrigues Galhardo, 1819.

[12], 604 [de 610] pp. 21 gravs.; 295 mm. Exemplar em mau estado, conservando todas as gravuras da colecção em estado recuperável, mas com falta dos fólios 293 a 296 e fólios finais numerados de 605 a 610; acidez; últimos fólios com perda de suporte afectando ligeiramente o texto.

Uma das últimas edições deste importante Roteiro de viagens marítimas. Ilustrado com 21 gravuras, as três primeiras relativas a instrumentos de navegação, as seguintes com os mapas, entre os quais Porto Rico, B. Honda, Havana, P. Bello, S. Juan de Ulua, B. de Matanças, Cabo da Boa Esperança, Lourenço Marques, Bía da Formosa, Zanzibar, Ilha de Ascenção, Corunha, Ilha de Cadiz, etc.

Pouco sabemos sobre Manuel Pimentel. Filho de Luís Serrão Pimentel, cosmógrafo-mór do Reino, estudou no Colégio de Santo Antão em Lisboa onde assistiu às lições da ‘Aula das Esferas’ que se ensinava naquela escola desde o final do s. XVI. Foi depois para a Universidade de Coimbra onde estudou Direito, seguindo a tradição de, como filho segundo, seguir o caminho das leis ou da vida religiosa. No entanto, seu irmão Francisco Pimentel quis apenas dedicar-se ao ensino e acabou por ser nomeado cosmógrafo-mór em 1679.

Em 1681 completou e publicou uma obra que seu pai deixara incompleta — Arte Prática de Navegar e Regimento de Pilotos — e, em 1699, baseando-se neste primeiro trabalho de seu pai, publica pela primeira vez a sua ‘Arte de Navegar’. A obra, ainda que não possuísse qualquer inovação, era tida como de grande rigor e conheceu várias edições durante o s. XVIII.

Dividida em duas partes, a primeira sobre os ‘Principios Necessários para melhor Inteligência da Navegação’ e a segunda em que se ‘ensinão as regras da Navegação’, possui no final um “Roteiro das Ilhas dos Açores, e de Cabo Verde, Guiné, Angola, Brasil, Indias Occidentaes, e Orientaes, Costa de Hespanha e Mar Mediterraneo”.

Raro, mesmo nesta edição do século XIX que está acrescentada com algumas notas de Mateus Valente do Couto.

¶ Barbosa Machado, 3, p. 338; Inocêncio, v.6, p. 83; Dicionário Hist. Portugal, v. 5, p. 80

 

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