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Biblioteca Particular parte VI

ALBUQUERQUE (Brás de). COMMENTARIOS do Grande Afonso Dalboquerque, Capitam Geral que foy das Indias Orientaes, em tempo do muito poderoso Rey Manuel, o primeiro deste nome. Em Lisboa. 1576

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Preço base: €12,000

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IVA: Sobre a comissão apenas

ALBUQUERQUE (Brás de).
COMMENTARIOS do Grande Afonso Dalboquerque, Capitam Geral que foy das Indias Orientaes, em tempo do muito poderoso Rey Manuel, o primeiro deste nome. Novamente emendados & Acrescentados pelo mesmo Autor, conforme às informações mais certas que agora teve: vão repartidos em quatro partes segundo o tempo dos acontecimentos de seus trabalhos.
Em Lisboa: Impresso por João de Barreira, 1576.
[ ]2, A-Z8, Aa-Mm8, Nn9; [4], 578 pp.; 275 mm. Encadernação moderna inteira de pele, pastas decoradas com cercadura dupla de motivos florais e florete a ouro ao centro a ouro; títulos e ferros decorativos a ouro na lombada, roda a ouro nas seixas; corte das folhas carminado; frontispício e folha de índice com pequenos restauros marginais; acidez. Bom exemplar.
RARÍSSIMA SEGUNDA EDIÇÃO, a mais perfeita e que serviu de base para todas as edições posteriores, de uma das mais importantes fontes para a vida, acções e política portuguesa após a chegada à Índia. Obra composta por Brás de Albuquerque, filho de Afonso de Albuquerque, a partir das cartas enviadas por seu Pai a D. Manuel no decurso do seu governo na Índia. Brás de Albuquerque passou mais de três anos a coligir essas cartas. Anotando-as em forma de comentários, pretendeu apenas apresentar o período em que o pai servira no Oriente, primeiro como simples capitão e, depois como Governador, não usando nenhuma outra fonte senão as cartas enviadas a D. Manuel. Até finais do século XIX, altura em que apareceram as primeiras edições das Lendas da Índia de Gaspar Correia e as próprias Cartas de Afonso de Albuquerque, os Comentários foram uma fonte essencial para a história daquele período e que completavam bastante as obras de Castanheda e de Barros. Publicada pela primeira vez em 1557, a obra englobava quatro partes, num total de cento e oitenta e nove capítulos. Segundo Veríssimo Serrão, “depreende-se da leitura que a matéria não foi tratada com a necessária largueza […]. Mas os erros e omissões que o próprio Brás reconhece, pela limitada perspectiva em que se havia colocado, aconselhavam uma segunda edição, de carácter definitivo, que veio a sair dezanove anos mais tarde.” (cf. SERRÃO (1973), p. XIV) A segunda edição sai então em 1576 e desde então é considerada a mais perfeita, servindo de modelo a todas as restantes. Além de várias diferenças no texto, é de salientar o acrescento do epíteto “Grande” no título da obra, a descrição da chegada dos ossos do Capitão e da sua deposição no Mosteiro da Graça que completa o relato de Damião de Góis e a transferência para o capítulo L da quarta parte da genealogia de Albuquerque.

 

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