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Biblioteca Particular

MELO (João de Fontes Pereira de). TRATADO Pratico do Aparelho dos Navios para uso dos Alumnos da Companhia e Real Academia dos Guardas Marinhas. Lisboa. 1836

O leilão começará em __ dias e __ horas

Preço base: €80

Comissão da leiloeira: 15%

IVA: Sobre a comissão apenas

MELO (João de Fontes Pereira de) TRATADO Pratico do Aparelho dos Navios para uso dos Alumnos da Companhia e Real Academia dos Guardas Marinhas. Lisboa: Na Typographia da Academia das Ciências, 1836.

[4], 350, [6] pp., 5 grav.: il.; 205 mm. Encadernação da época inteira em pele extremamente cansada. Estampas em mau estado de conservação, com ligeiras perdas de suporte.

João Fontes Pereira de Melo (1780-1856), natural de Elvas, assentou praça de aspirante a guarda-marinha em 1800. No fim do curso foi-lhe conferido um prémio extraordinário militar-académico, à frente da comapnhia de guarda-marinhas em 1803. Continuou a servir na companhia como lente substituto e mestre de esrgima até 1808. Nesse ano embarcou na fragata Carlota, num cruzeiro a Gibraltar. Em 1810 passou para o bergantim Gaivota, distinguindo-se por ter salvo a embarcação ao passar, durante um temporal, ao alcance das baterias francesas, estabelecidas em Mata Gorda e Trocadero, serviço pelo qual recebeu elogio publico na Gazeta de 10 de Abril de 1810, e a promoção ao posto de 1.º tenente. No ano seguinte serviu na esquadrilha do Algarve, tendo salvo a escuna Curiosa, encalhada em Vila Real de Santo António. Condecorado pelos serviços prestados, tomou em 1813 o comando da esquadrilha do Algarve, posto em que se manteve até 1815. Fez a campanha do Rio da Prata e de Montevideu, desde 1816 a 1818, regressando a Lisboa no fim desse ano tomando o comando do bergantim Tejo e três anos depois o da corveta Calipso. Em 1825 é nomeado comandante da companhia de Guarda-Marinhas e em 1834 entra para a Academia das Ciências por este seu trabalho. Além da sua carreira militar e de ensino, desempenhou vários cargos públicos, entre os quais governador geral de Cabo Verde, ministro da Marinha e do Ultramar, membro do Conselho Ultramarino, etc. Raro e estimado. A obra conheceu uma reedição em 1856. > bib: Inoc., III, 376 e X, 402; Dicionário Bibliográfico Militar Português, II, 496

 

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